sábado, 30 de abril de 2011

Cabelos e o Inverno


No inverno, os cabelos precisam de cuidados especiais. Neste período, os banhos mais quentes acabam retirando o óleo do couro cabeludo, com a retirada deste óleo natural, o cabelo poder ficar ressecado, quebradiço, com pontas duplas. Em alguns casos, há um efeito rebote, aumenta a oleosidade e os cabelos podem ficar aspecto engordurado.

Cuidados:-Hidratação: utilizar shampoo e condicionador de boa qualidade e adequados ao seu tipo de cabelo. Primeiramente é preciso fazer uma limpeza profunda dos fios e retirar todas as impurezas. Em seguida, faça uma hidratação com um creme específico para o seu tipo de cabelo. A hidratação deve ser repetida semanalmente.
-Água quente é um dos principais inimigos do cabelo no inverno. Desidrata os fios, aumenta a queda e provoca uma descamação o couro cabeludo que pode ser confundida com caspa. Por isso, evite água quente ao máximo, utilize sempre água morna.
-Naturalmente os cabelos ficam mais oleosos no inverno. Prefira condicionadores e cremes mais leves e para desembaraçar os fios, use produtos sem enxágüe.
-Cuidado com o secador: o ar quente nos fios provoca o enfraquecimento. Previna, antes de secar o cabelo aplique um protetor térmico ou reparador de pontas para proteger os fios.
-Jamais durma com o cabelo molhado, pois além de ficar úmido, torna-se fraco e quebradiço. Evite também usar chapéus, boinas, lenços e gorros em excesso, aumentam ainda mais a oleosidade do cabelo, e podem provocar o surgimento de fungos e bactérias no couro cabeludo.
-Ao lavar os cabelos, massageie o couro cabeludo. Ativa a circulação e a oxigenação e acelera crescimento dos fios.

sábado, 16 de abril de 2011

HPV


HPV (papilomavírus humano) é um grupo de vírus, transmitido sexualmente e que pode provocar o surgimento de lesões genitais precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero e do pênis.
Atinge um grande percentual de mulheres, e é mais comum em mulheres do que em homens, elas estão expostas as variações de imunidade e hormonais do ciclo menstrual, portanto mais sujeitas a contrair a infecção.
Nas grávidas o risco da infecção e o aparecimento da lesão é maior já que a imunidade é menor nesta situação.
O vírus pode ficar incubado e aparecer muitos anos depois. Os sintomas dependem do tipo de HPV que infecta a mulher. Na maioria das vezes, a infecção é assintomática. As manifestações mais comuns são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, conhecidas como "crista de galo". Outras pacientes podem ter sinais mais específicos como corrimento de repetição.
As verrugas podem ser encontradas no ânus, no pênis, na vulva ou vagina, vistas no exame ginecológico ou urológico, na colposcopia, e peniscopia. O exame preventivo de Papanicolaou também pode fazer o diagnóstico.
O diagnóstico definitivo é realizado através de exames laboratoriais de diagnóstico molecular, como o teste de captura híbrida e o PCR e biópsia da região suspeita.
As verrugas são tratadas com ácidos no local, uso de laser ou ainda a retirada cirúrgica. Em alguns casos de HPV em colo de útero, pode ser realizada a cauterização do local. A duração do tratamento depende da extensão do processo e da recidiva da doença.
O uso de preservativos em todas as relações sexuais, durante todo o tempo é a única forma de prevenção.
Há duas vacinas comercializadas no Brasil. Uma delas é quadrivalente, que previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas. É administrada em 3 doses, com 1, 2 e 6 meses.
Os estudos atuais estimam a proteção em até 8 anos e meio.
Preconiza-se a aplicação da vacina a partir dos 9 anos de idade.