Devido as últimas reportagens sobre Trombose em quem toma anticoncepcional, estou fazendo essa postagem.
A trombose Venosa Profunda é uma doença em que se forma um coagulo de sangue dentro do vaso sanguíneo e entope esse vaso. Para ocorrer é necessário fatores de risco, como estar acamado, tabagismo (fumar), cirurgia recente ou qualquer situação que cause dificuldade na marcha (no caminhar do dia a dia).
O uso de anticoncepcional está mais relacionado com Trombose Venosa profunda em mulheres com mais de 35 anos e tabagistas, pode ainda ocorrer em mulheres mais jovens, que tenham fator de risco, como os já citados ou doenças sanguíneas que alterem a coagulação do sangue.
Tanto o estrogênio como a progesterona, os hormônios femininos contidos nas pilulas, pode alterar a coagulação do sangue e aumentar o risco de Trombose. Esses eventos trombóticos ocorrem normalmente no primeiro ano do uso do anticoncepcional, especialmente após o 4° mês de uso.
A mensagem mais importante é que o nosso organismo também produz esses hormônios, e durante a gravidez em níveis altíssimos, então o risco de Trombose é maior durante a gestação do que com o uso do anticoncepcional.
Ainda, logo que o bebê nasce, para parar aquele sangramento todo do descolamento da placenta o organismo produz muito mais fatores de coagulação, somado ao fato dos níveis hormonais estarem aumentados nesse período, o risco de Trombose é ainda maior que na gestação, e mesmo assim, temos poucas mulheres que apresentam Trombose, muita gente nem sabe disso, de tão pouco que é esse número de Trombose.
Depois de saberem tudo isso, viram como é muito mais arriscado ter um bebê e ter Trombose do que usar anticoncepcional e ter Trombose? Nem por isso deixamos de ter bebê, porquê então vamos deixar de tomar anticoncepcional? Acalmem seus corações, a natureza é sábia, não faria uma doença tão grave, tão comum , nem desencadeada tão facilmente, é preciso muita coisa junta para se ter Trombose.
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sexta-feira, 14 de julho de 2017
sábado, 16 de abril de 2011
HPV

HPV (papilomavírus humano) é um grupo de vírus, transmitido sexualmente e que pode provocar o surgimento de lesões genitais precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero e do pênis.
Atinge um grande percentual de mulheres, e é mais comum em mulheres do que em homens, elas estão expostas as variações de imunidade e hormonais do ciclo menstrual, portanto mais sujeitas a contrair a infecção.
Nas grávidas o risco da infecção e o aparecimento da lesão é maior já que a imunidade é menor nesta situação.
O vírus pode ficar incubado e aparecer muitos anos depois. Os sintomas dependem do tipo de HPV que infecta a mulher. Na maioria das vezes, a infecção é assintomática. As manifestações mais comuns são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, conhecidas como "crista de galo". Outras pacientes podem ter sinais mais específicos como corrimento de repetição.
As verrugas podem ser encontradas no ânus, no pênis, na vulva ou vagina, vistas no exame ginecológico ou urológico, na colposcopia, e peniscopia. O exame preventivo de Papanicolaou também pode fazer o diagnóstico.
O diagnóstico definitivo é realizado através de exames laboratoriais de diagnóstico molecular, como o teste de captura híbrida e o PCR e biópsia da região suspeita.
As verrugas são tratadas com ácidos no local, uso de laser ou ainda a retirada cirúrgica. Em alguns casos de HPV em colo de útero, pode ser realizada a cauterização do local. A duração do tratamento depende da extensão do processo e da recidiva da doença.
O uso de preservativos em todas as relações sexuais, durante todo o tempo é a única forma de prevenção.
Há duas vacinas comercializadas no Brasil. Uma delas é quadrivalente, que previne contra os tipos 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero e contra os tipos 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas. É administrada em 3 doses, com 1, 2 e 6 meses.
Os estudos atuais estimam a proteção em até 8 anos e meio.
Preconiza-se a aplicação da vacina a partir dos 9 anos de idade.
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Tensão Pré-menstrual - TPM

É uma combinação de alterações emocionais, físicas, psicológicas e de humor. Ocorre posteriormente à ovulação, conhecido como período fértil da mulher, terminando somente com o início da menstruação.
A maioria das mulheres apresentam o quadro da TPM, mas somente a minoria tem quadros graves, atingindo negativamente seu estilo de vida, trabalho e relacionamentos.
A maioria das mulheres apresentam o quadro da TPM, mas somente a minoria tem quadros graves, atingindo negativamente seu estilo de vida, trabalho e relacionamentos.
Quadro clínico:
- Irritabilidade, ansiedade, depressão, hipersensibilidade.
- Fadiga, sensibilidade na mama, acne, alterações no apetite.
- Cefaléia e dor lombar. Cólicas podem preceder a menstruação ou ocorrer durante o período menstrual.
Para serem classificados como TPM, os sintomas precisam acontecer nas 2 semanas que a antecedem a menstruação, iniciando após a ovulação e desaparecendo logo após o início da menstruação.
Como lidar com o problema:
- Pratique exercícios físicos regularmente ; proporciona bem-estar durante o período menstrual, e combate o estresse.
- Faça refeições equilibradas. Limite o consumo de sal, para reduzir a retenção de líquidos (inchaços).
- Evite café, álcool e fumo.
- Pratique técnicas de relaxamento como a meditação e a ioga.
Tratamento :
Consulte um ginecologista, algumas vitaminas e sais minerais podem aliviar os sinais e sintomas, diuréticos podem ajudar nos inchaços, analgésicos com as dores e anticoncepcionais costumam dar bons resultados.
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